Conheça o Castelo de Buda, onde Drácula viveu em um labirinto assustador
Por CompartilharnaRede
Se você está pensando em visitar a capital daHungria, Budapeste, existe um lugar que é obrigatório para todo turista: o Castelo de Buda. Definido pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade, ele era a moradia oficial dos reis daquele país. Além de museus, biblioteca, teatro e igreja, uma das partes mais legais da construção fica escondida no subsolo: um enorme labirinto!
Com mais de 10 km de túneis, ele foi aberto no século 11 pela força da erosão. No passado, ele já serviu como adega, abrigo de guerra e esconderijo de armas. Entretanto, outraa lenda que existe em torno da construção é ainda mais curiosa. Nesse labirinto existe a “Câmara de Drácula” – sim, o “vampirão” famoso das histórias.
Com mais de 10 km de extensão, labirinto também serviu de moradia para o famoso Conde Drácula
Histórias e lendas macabras
Perto da entrada do labirinto, existia um harém turco. Sua comprovação se deu através da descoberta de inúmeras ossadas femininas, que datam do período da ocupação da Hungria pelo exército otomano, lá pelos idos de 1300. Segundo a história, as mulheres teriam sido jogadas em poços quando o império tomou posse do castelo e expulsou os turcos de lá.
Porém, uma lenda mais macabra ronda essa história. Ela fala que o Pasha do Castelo de Buda (uma espécie de cavaleiro que fazia parte da realeza turca) teria se enjoado das mulheres e mandado emparedá-las vivas!
Essa utilidade sombria teria transformado o labirinto em uma enorme câmara de tortura, servindo, inclusive, como moradia para Vlad Tepes, no século 15. Sim, o próprio Conde Drácula em pessoa! Sua função, na época, era agir como um protetor do cristianismo na Europa, que vinha sendo invadida pelo Império Otomano. Temendo ser perseguido, ele saiu da Romênia e foi pedir abrigo ao rei da Hungria.
Local é cheio de lendas e histórias macabras
Drácula prisioneiro
Vlad Tepes teria vivido no Castelo de Buda por 12 anos – a maior parte deles como prisioneiro, depois que o rei húngaro Matias fez um acordo com os invasores otomanos e traiu o seu ex-aliado. Não se sabe, entretanto, se ele foi torturado nesse calabouço macabro. Porém, é conhecido que ele próprio só passou a praticar seus atos hediondos, como o de empalar pessoas, depois do período em que ficou confinado no labirinto.
Algumas versões dessa lenda dizem que o corpo de Vlad foi enterrado no local, após sua morte, provavelmente em 1476. Também é falado que sua cabeça foi levada para Constantinopla e exposta empalada em praça pública. Isso, porém, parece ser apenas uma história para aumentar o medo dos turistas.
Já versão oficial diz que seu corpo foi enterrado em uma ilha perto de Bucareste, capital da Romênia. Porém, quando seu suposto túmulo foi localizado por arqueólogos, nenhuma ossada humana foi encontrada – apenas restos de ossos de alguns animais.
Depois de traído pelo rei da Hungria, Vlad Tepes ficou aprisionado em uma câmara no labirinto do Castelo de Buda por 12 anos
Passeio assustador
Um fantasma apelidado de Conde Negro teria assombrado o labirinto durante o século 19. Será que se trata do espírito de Drácula? Atualmente, o local foi reaberto a visitações depois de passar alguns anos fechado. E, é claro, andar pelos corredores escuros requer uma boa dose de coragem.
O passeio é feito justamente para aterrorizar os visitantes e fazê-los ter uma experiência inesquecível. Os grupos recebem apenas uma lanterna para se locomover pelo local, que fica completamente escuro a partir das 18h. Gritos e uma trilha sonora sinistra deixam o passeio ainda mais sombrio!
Você teria coragem de caminhar por esse labirinto? Se você já visitou Budapeste, chegou a passear no Castelo de Buda? Conte-nos a sua experiência!